O ano já era. E o que eu fiz de bom?
Não, não vou entrar naqueles existencialismos retrospectivos e nem nas questões filosóficas. Até porque não sou chegado, vocês sabem, em todos esses negócios de "anonovoblábláblá" e coisa e tal.
Mas enfim... o que eu fiz de bom esse ano? Simples: conheci pessoas fantásticas. Pessoas maravilhosas, inteligentes, críticas, pessoas com quem eu tenho gosto de conversar. Algumas meio sumidas. Outras sempre ali.
Ah, não vou citar nomes, não. Não precisa, essas pessoas entram aqui e sabem que são elas.
Bom... por 2004 é isso. Já era.
FUI!
ah: não esqueci do presente do Amigo Oculto, não. Será entregue no prazo!
sexta-feira, dezembro 17, 2004
segunda-feira, dezembro 13, 2004
bola de neve
nota: pra preservar o sigilo de algumas pessoas, alguns nomes citados neste post são fictícios, outros são verdadeiros.
Outro dia eu peguei o telefone e liguei pra uma amiga minha.
Eu: Alô... a Si...
Pessoa que atendeu: Não, não está.
Eu: Mas será que e...
Pessoa que atendeu: Demora sim. Talvez chegue só amanhã.
Eu: Então por fa...
Pessoa que atendeu: Sim, eu deixo recado. Tchau.
Eu: Tch... (tu tu tu tu tu...)
Há pessoas que não gostam muito de conversa. E algumas dessas algumas pessoas explicitam muito bem isso numa conversa telefônica como esta descrita aí em cima, cortando suas palavras e quase adivinhando o que você quer dizer. Ainda se quem atendeu fosse a mãe da garota seria um pouquinho justificável, mas não, era a empregada. Não que eu tenha algo contra empregadas domésticas, não (até porque sou pobre e minha família nunca teve uma); mas aquela se sente a dona da casa, do tipo que se sente mais importante que a patroa. E, por alguns motivos que não caberiam aqui, já há tempos nutro antipatia por esta pessoa que foi minha interlocutora na curta conversa telefônica.
Engraçado é que isso me fez lembrar de uma época distante (tá, nem tanto) da minha vida, quando eu estava na sexta série e tinha uns 12 anos. Tinha uma amiguinha da classe que se chamava Marília. Uma gracinha, tanto interna como externamente. E ela tinha vários amiguinhos na classe, entre eles eu.
Essa menina morava num prédio próximo à minha casa, então depois da aula eu e os coleguinhas combinávamos de ir na casa dela, ficar conversando no portão. Coisa de molecada, até rolavam uns beijinhos escondidos atrás do prédio de vez em quando.
A mãe dessa menina, quando começou a ver que, a cada dia, a portaria do prédio continuava infestada daqueles pirralhos de 12 anos de idade "que não tinham nada pra fazer", deu ordem expressa ao porteiro pra que ele não deixasse ninguém entrar no prédio, e nem mesmo interfonasse no apartamento pra chamar a garota. Foi a corda pro cara se sentir poderoso.
Nós, os moleques vagabundos, continuávamos indo ao prédio procurar por Marília, mas o porteiro negava constantemente sua presença no prédio. "Ela saiu", ele sempre dizia.
Nós telefonávamos e ela nos atendia, quando chegávamos no prédio o cara dizia que não estava. Até que um dia combinamos uma "operação de guerra". Ligaríamos e pediríamos pra ela descer, quando ela já estivesse lá embaixo o porteiro chato não poderia fazer mais nada.
Chegamos, lá estava a menina nos esperando, pedimos pro porteiro abrir, e recebemos uma negativa. Marília pediu, inutilmente. Ao que o homem bigodudo respondeu:
-Sinto muito. Ordens de Dona Márcia.
Passou o tempo, muitas coisas aconteceram. Depois de onze anos ainda tenho contato com aqueles moleques vagabundos que, hoje, trabalham e estudam, assim como eu. Sempre saímos pra tomar uma cerveja. Foi num desses dias que, estávamos no Largo da Matriz da Freguesia do Ó, em São Paulo, e era época de campanha política. Então havia muitos santinhos e propagandas de políticos emporcalhando a calçada, a rua, as mesas, os botecos e até nossos bolsos. Quando vem uma mulher falar de suas propostas pra nós, que estávamos sentados à mesa e apreciando a Schin gelada (que não é a melhor, mas é a mais barata).
Eu lembrava daquele rosto. Os moleques também lembravam. Ficamos ouvindo dois minutos a ladainha, quando a mulher entregou o panfleto com o nome: Márcia Barral, candidata a vereadora.
Ela perguntou: "Vocês já têm candidato para vereador?"
Eu respondi: "Não tenho, mas na senhora eu não voto. SE a gente pudesse ter subido no apartamento da Marília há ONZE anos atrás, até pensaria a respeito."
Os moleques olharam com cara de espanto. A candidata olhou pra mim, com cara de desaprovação, depois deu um sorriso amarelíssimo, virou as costas e nem continuou a panfletar.
Depois olhei pros moleques, eles olharam pra mim, e foi só risada. Mas risada mesmo foi quando descobrimos que esta distinta senhora não conseguiu sua vaga para mamar nas tetas do Estado de vereadora por CINCO votos. Isso mesmo, cinco votos. Sério mesmo. Os votos dos moleques que ela não deixou subir no prédio poderiam tê-la garantido quatro anos de vida boa.
Agora, depois de ler este puta post enormee chato, você pergunta: e a moral da história? Não tem moral da história.
Agora podem me xingar.
Outro dia eu peguei o telefone e liguei pra uma amiga minha.
Eu: Alô... a Si...
Pessoa que atendeu: Não, não está.
Eu: Mas será que e...
Pessoa que atendeu: Demora sim. Talvez chegue só amanhã.
Eu: Então por fa...
Pessoa que atendeu: Sim, eu deixo recado. Tchau.
Eu: Tch... (tu tu tu tu tu...)
Há pessoas que não gostam muito de conversa. E algumas dessas algumas pessoas explicitam muito bem isso numa conversa telefônica como esta descrita aí em cima, cortando suas palavras e quase adivinhando o que você quer dizer. Ainda se quem atendeu fosse a mãe da garota seria um pouquinho justificável, mas não, era a empregada. Não que eu tenha algo contra empregadas domésticas, não (até porque sou pobre e minha família nunca teve uma); mas aquela se sente a dona da casa, do tipo que se sente mais importante que a patroa. E, por alguns motivos que não caberiam aqui, já há tempos nutro antipatia por esta pessoa que foi minha interlocutora na curta conversa telefônica.
Engraçado é que isso me fez lembrar de uma época distante (tá, nem tanto) da minha vida, quando eu estava na sexta série e tinha uns 12 anos. Tinha uma amiguinha da classe que se chamava Marília. Uma gracinha, tanto interna como externamente. E ela tinha vários amiguinhos na classe, entre eles eu.
Essa menina morava num prédio próximo à minha casa, então depois da aula eu e os coleguinhas combinávamos de ir na casa dela, ficar conversando no portão. Coisa de molecada, até rolavam uns beijinhos escondidos atrás do prédio de vez em quando.
A mãe dessa menina, quando começou a ver que, a cada dia, a portaria do prédio continuava infestada daqueles pirralhos de 12 anos de idade "que não tinham nada pra fazer", deu ordem expressa ao porteiro pra que ele não deixasse ninguém entrar no prédio, e nem mesmo interfonasse no apartamento pra chamar a garota. Foi a corda pro cara se sentir poderoso.
Nós, os moleques vagabundos, continuávamos indo ao prédio procurar por Marília, mas o porteiro negava constantemente sua presença no prédio. "Ela saiu", ele sempre dizia.
Nós telefonávamos e ela nos atendia, quando chegávamos no prédio o cara dizia que não estava. Até que um dia combinamos uma "operação de guerra". Ligaríamos e pediríamos pra ela descer, quando ela já estivesse lá embaixo o porteiro chato não poderia fazer mais nada.
Chegamos, lá estava a menina nos esperando, pedimos pro porteiro abrir, e recebemos uma negativa. Marília pediu, inutilmente. Ao que o homem bigodudo respondeu:
-Sinto muito. Ordens de Dona Márcia.
Passou o tempo, muitas coisas aconteceram. Depois de onze anos ainda tenho contato com aqueles moleques vagabundos que, hoje, trabalham e estudam, assim como eu. Sempre saímos pra tomar uma cerveja. Foi num desses dias que, estávamos no Largo da Matriz da Freguesia do Ó, em São Paulo, e era época de campanha política. Então havia muitos santinhos e propagandas de políticos emporcalhando a calçada, a rua, as mesas, os botecos e até nossos bolsos. Quando vem uma mulher falar de suas propostas pra nós, que estávamos sentados à mesa e apreciando a Schin gelada (que não é a melhor, mas é a mais barata).
Eu lembrava daquele rosto. Os moleques também lembravam. Ficamos ouvindo dois minutos a ladainha, quando a mulher entregou o panfleto com o nome: Márcia Barral, candidata a vereadora.
Ela perguntou: "Vocês já têm candidato para vereador?"
Eu respondi: "Não tenho, mas na senhora eu não voto. SE a gente pudesse ter subido no apartamento da Marília há ONZE anos atrás, até pensaria a respeito."
Os moleques olharam com cara de espanto. A candidata olhou pra mim, com cara de desaprovação, depois deu um sorriso amarelíssimo, virou as costas e nem continuou a panfletar.
Depois olhei pros moleques, eles olharam pra mim, e foi só risada. Mas risada mesmo foi quando descobrimos que esta distinta senhora não conseguiu sua vaga
Agora, depois de ler este puta post enorme
Agora podem me xingar.
sábado, dezembro 11, 2004
çensoautocritico é bão
nAdA pOdi pArAr NoSsO bOnDi diz:
eu odeio ipocrezia e falsidadi... e vc?
nAdA pOdi pArAr NoSsO bOnDi diz:
huahsheehsihshau XD
senil e ranzinza diz:
hum... e gosta de charlie brown jr... imagino
nAdA pOdi pArAr NoSsO bOnDi diz:
eh gosto msm...
nAdA pOdi pArAr NoSsO bOnDi diz:
xoraum eh fodaum... "mAiS kI sI FODAAAA heishua"
senil e ranzinza diz:
espera um pouco, o telefone tá tocando...
nAdA pOdi pArAr NoSsO bOnDi diz:
tah bom XP
eu odeio ipocrezia e falsidadi... e vc?
nAdA pOdi pArAr NoSsO bOnDi diz:
huahsheehsihshau XD
senil e ranzinza diz:
hum... e gosta de charlie brown jr... imagino
nAdA pOdi pArAr NoSsO bOnDi diz:
eh gosto msm...
nAdA pOdi pArAr NoSsO bOnDi diz:
xoraum eh fodaum... "mAiS kI sI FODAAAA heishua"
senil e ranzinza diz:
espera um pouco, o telefone tá tocando...
nAdA pOdi pArAr NoSsO bOnDi diz:
tah bom XP

update interessante: sabiam que o grupo que controla a "89 rádio roque" tá querendo se juntar ao grupo Bandeirantes de rádio, que controla a Band e a (eca!) Sucesso?
terça-feira, dezembro 07, 2004
Eu quero fazer uma música que não tenha versos. Pois não mais preciso das palavras, ah, essa maldita simbologia que inventaram pra tentarmos colocar em papéis o que sentimos. Não quero dizer, não quero mais nem mesmo ouvir a minha voz, ela não é mais necessária. Quero sim entender o que diz o olhar, a interpretação subliminar do que transparece a alma e transcende o corpo.
Quero gritar, mas minha voz não sai. Tento inutilmente colocar em folhas de papel, em palavras o que se passa na minha cabeça perturbada. Mas não, não é mais necessário, nada mais que a expressão, os olhos, a cara deslavada. O meio termo já não existe mais e somos todos telepatas.
Quero viver, quero voar sobre este céu cheio de antenas de rádio e rir de todos, quero sentir de longe o cheiro da gasolina que não me é mais necessária, dos sapatos que não mais uso, a velha luz branca do escritório agora deu lugar à intensa luz do Sol. Quero me fazer entender, mas não por estas roupas sociais tão inúteis, não pelo toque do telefone ou pela mensagem do e-mail, pois não mais preciso das leis antiquadas da Física. Einstein, Tesla, Newton, estão todos mortos!
Eu perdi o paraíso mas ganhei inteligência. E me fiz livre, e vejo sua face daqui do alto, e nos entendemos. Você me pede pra esperar, mas não há tempo, eles te aprisionam. O que espera pra voar, percorrer o céu infinito sem gravidade? E, depois do vôo acima dos Boeings que viajam a 1000 km/h, descermos e apreciarmos a simplicidade do sorvete, das asas dos pássaros, a leveza das águas que insistem em fluir?
Não. Não diga que não avisei, não pense, não reflita, se eu não corresse eles me alcançariam. Se eu não tivesse corrido não seria mais eu. Seria um, seria simples, simplista, seria um verso. Um mísero verso num livro revolucionário.
Mas eu não mais preciso das palavras. Ah, velhas e antiquadas palavras...
Quero gritar, mas minha voz não sai. Tento inutilmente colocar em folhas de papel, em palavras o que se passa na minha cabeça perturbada. Mas não, não é mais necessário, nada mais que a expressão, os olhos, a cara deslavada. O meio termo já não existe mais e somos todos telepatas.
Quero viver, quero voar sobre este céu cheio de antenas de rádio e rir de todos, quero sentir de longe o cheiro da gasolina que não me é mais necessária, dos sapatos que não mais uso, a velha luz branca do escritório agora deu lugar à intensa luz do Sol. Quero me fazer entender, mas não por estas roupas sociais tão inúteis, não pelo toque do telefone ou pela mensagem do e-mail, pois não mais preciso das leis antiquadas da Física. Einstein, Tesla, Newton, estão todos mortos!
Eu perdi o paraíso mas ganhei inteligência. E me fiz livre, e vejo sua face daqui do alto, e nos entendemos. Você me pede pra esperar, mas não há tempo, eles te aprisionam. O que espera pra voar, percorrer o céu infinito sem gravidade? E, depois do vôo acima dos Boeings que viajam a 1000 km/h, descermos e apreciarmos a simplicidade do sorvete, das asas dos pássaros, a leveza das águas que insistem em fluir?
Não. Não diga que não avisei, não pense, não reflita, se eu não corresse eles me alcançariam. Se eu não tivesse corrido não seria mais eu. Seria um, seria simples, simplista, seria um verso. Um mísero verso num livro revolucionário.
Mas eu não mais preciso das palavras. Ah, velhas e antiquadas palavras...
quinta-feira, dezembro 02, 2004
bons tempos que não passaram...
Às vezes eu sinto saudades de um tempo que não vivi. Olho pros dias de hoje, vejo essas pessoas, essa juventude, caminhando pro nada, vivendo um imenso vazio, onde o que importa é ter e ser, princípio, meio e fim, vivendo o que a mídia mostra e deixando esta mesma mídia pensar por elas...
Gosto muito de ler e ver coisas sobre os tempos antigos, principalmente nas grandes cidades. Tempos antigos que eu digo é até uns cinquenta anos atrás. Épocas de desejos, de idéias, revoluções, expressões culturais como jamais vistas, contestação de valores, ideais... Época em que não se era simplista, mas se acreditava no valor das pequenas coisas, e que, por elas, chegaríamos às grandes realizações; época em que se começava a questionar o porquê das coisas, e tentava-se mudar, principalmente no Brasil dos anos 60, época dos ferrenhos anos da ditadura militar; época de renovações culturais, o florescimento do rock and roll, a atitude paz e amor, o do it yourself de 1977...
Foco minha atenção nos dias de hoje. Olho em volta, vejo a vida, vejo a minha vida e o meu modo de viver, vejo o modo de viver das pessoas em geral, e pergunto: Onde isso vai nos levar? Quais os nossos sonhos? Os nossos desejos? Hoje em dia tudo é de plástico, descartável, as idéias têm prazo de validade, os sentimentos são vendidos em embalagem de chicletes em baladas, pra mascar e jogar fora, a atitude é ter bens, posses, uma conta no banco, senão você está fora do mercado consumidor... Eu tento mudar as estações, mas as rádios não tocam a música que eu quero ouvir, a música que fala do que eu sinto, do que eu penso!!!
Nossa geração perdida... perdida no meio de tanto tentar se achar, geração desgraçada, sem rumo, imediatista, materialista e perdulária...
Então volto meus olhos e minha cabeça pr'aquele passado que pra mim não existiu, do qual ouço e vejo histórias sempre tão fascinantes e que me embalam... e me perco entre o real e o imaginário, ao me achar como um personagem de um tempo que ainda não passou.
Talvez seja melhor desse jeito.
Gosto muito de ler e ver coisas sobre os tempos antigos, principalmente nas grandes cidades. Tempos antigos que eu digo é até uns cinquenta anos atrás. Épocas de desejos, de idéias, revoluções, expressões culturais como jamais vistas, contestação de valores, ideais... Época em que não se era simplista, mas se acreditava no valor das pequenas coisas, e que, por elas, chegaríamos às grandes realizações; época em que se começava a questionar o porquê das coisas, e tentava-se mudar, principalmente no Brasil dos anos 60, época dos ferrenhos anos da ditadura militar; época de renovações culturais, o florescimento do rock and roll, a atitude paz e amor, o do it yourself de 1977...
Foco minha atenção nos dias de hoje. Olho em volta, vejo a vida, vejo a minha vida e o meu modo de viver, vejo o modo de viver das pessoas em geral, e pergunto: Onde isso vai nos levar? Quais os nossos sonhos? Os nossos desejos? Hoje em dia tudo é de plástico, descartável, as idéias têm prazo de validade, os sentimentos são vendidos em embalagem de chicletes em baladas, pra mascar e jogar fora, a atitude é ter bens, posses, uma conta no banco, senão você está fora do mercado consumidor... Eu tento mudar as estações, mas as rádios não tocam a música que eu quero ouvir, a música que fala do que eu sinto, do que eu penso!!!
Nossa geração perdida... perdida no meio de tanto tentar se achar, geração desgraçada, sem rumo, imediatista, materialista e perdulária...
Então volto meus olhos e minha cabeça pr'aquele passado que pra mim não existiu, do qual ouço e vejo histórias sempre tão fascinantes e que me embalam... e me perco entre o real e o imaginário, ao me achar como um personagem de um tempo que ainda não passou.
Talvez seja melhor desse jeito.
domingo, novembro 28, 2004
feliz dia de hoje...
Quantas vezes a gente não faz promessas de ano novo? Promessas, pra nós mesmos, às vezes pros outros... e não cumpriu?
Há tempos eu fiquei cético em relação a datas comemorativas. Principalmente nessa época do ano. Fim de ano, Natal chegando e o pessoal comprando presentes, no dia 25 todo mundo se abraçando e se beijando, e quando vira o ano vira tudo a mesma falsidade de sempre. Principalmente se você passa essas datas com a família. Muitos - como eu - têm uma família, digamos, "problemática".
Por isso que neste fim de ano não vou prometer nada. Não vou jurar, não vou esperar, não vou tentar mudar. Até porque mudança não tem hora pra acontecer.
Vou é fazer o que há tempos faço nessa época: colocar a mochila nas costas e sumir. Ir pra algum lugar desconhecido. Pegar um ônibus na rodoviária e entrar, sem me importar com o destino.
Algum lugar novo, longe, onde as pessoas desconhecidas confraternizam de verdade os votos de coisas melhores pra vida.
Há tempos eu fiquei cético em relação a datas comemorativas. Principalmente nessa época do ano. Fim de ano, Natal chegando e o pessoal comprando presentes, no dia 25 todo mundo se abraçando e se beijando, e quando vira o ano vira tudo a mesma falsidade de sempre. Principalmente se você passa essas datas com a família. Muitos - como eu - têm uma família, digamos, "problemática".
Por isso que neste fim de ano não vou prometer nada. Não vou jurar, não vou esperar, não vou tentar mudar. Até porque mudança não tem hora pra acontecer.
Vou é fazer o que há tempos faço nessa época: colocar a mochila nas costas e sumir. Ir pra algum lugar desconhecido. Pegar um ônibus na rodoviária e entrar, sem me importar com o destino.
Algum lugar novo, longe, onde as pessoas desconhecidas confraternizam de verdade os votos de coisas melhores pra vida.
segunda-feira, novembro 22, 2004
O rock não vai morrer. Vão é matar o rock.
Por todos os lados eu ouço muita gente dizendo que "o rock já era" e coisa e tal. Essas palavras geralmente vêm de gente que realmente gosta do som, curte boa música. Porém... até que ponto elas estão certas?
O rock virou moda, isso é fato. Banalizaram e achincalharam com toda a cena musical, e é claro que o rock não podia ficar de fora, e eu não vou citar nomes de bandas aqui porque é dispensável, quem sabe tá careca de saber o que é uma merda e o que não é. Infelizmente cerca de 75% da programação das emissoras mais ouvidas (na madrugada esta proporção cai bastante, pra cerca de uns 45%) é uma bosta.
E o que nós, os amantes do rock and roll, fazemos? Só desligar o rádio, colocar um CD, adianta? Será que não seria interessante perturbar um pouco essas ditas "rádios roque" com e-mails, cartas, telefonemas, sinais de fumaça ou o que o valha, pra eles verem que boa parte da audiência não está satisfeita? Que eles só tocam o óbvio, e o óbvio é, muitas vezes, dispensável?
Tá bom. Podem até dizer que não vai dar em nada. E eu concordo, a probabilidade de dar algum resultado é baixa. Mas, se podemos fazer alguma coisa, se podemos tentar, por que não?
Vá. Gaste um pouco do seu tempo, envie um e-mail, fale das bandas que conhece e que gosta. Fale mal das merdas que fazem de seus ouvidos verdadeiras latrinas. É fato que o rock nunca vai morrer, pois tem gente fazendo música de verdade nas garagens e no underground. Porém não vamos deixar que mais e mais pessoas tenham a impressão que ele está agonizando.
E, se não conseguirmos salvar o rock, vamos dar a ele, pelo menos, uma morte menos sofrida, mostrando que nos importamos com ele.
Pelo bem da boa música.
momento marketing imundo: visite: http://buraco.blogger.com.br e ajude o roquenrou.
Por todos os lados eu ouço muita gente dizendo que "o rock já era" e coisa e tal. Essas palavras geralmente vêm de gente que realmente gosta do som, curte boa música. Porém... até que ponto elas estão certas?
O rock virou moda, isso é fato. Banalizaram e achincalharam com toda a cena musical, e é claro que o rock não podia ficar de fora, e eu não vou citar nomes de bandas aqui porque é dispensável, quem sabe tá careca de saber o que é uma merda e o que não é. Infelizmente cerca de 75% da programação das emissoras mais ouvidas (na madrugada esta proporção cai bastante, pra cerca de uns 45%) é uma bosta.
E o que nós, os amantes do rock and roll, fazemos? Só desligar o rádio, colocar um CD, adianta? Será que não seria interessante perturbar um pouco essas ditas "rádios roque" com e-mails, cartas, telefonemas, sinais de fumaça ou o que o valha, pra eles verem que boa parte da audiência não está satisfeita? Que eles só tocam o óbvio, e o óbvio é, muitas vezes, dispensável?
Tá bom. Podem até dizer que não vai dar em nada. E eu concordo, a probabilidade de dar algum resultado é baixa. Mas, se podemos fazer alguma coisa, se podemos tentar, por que não?
Vá. Gaste um pouco do seu tempo, envie um e-mail, fale das bandas que conhece e que gosta. Fale mal das merdas que fazem de seus ouvidos verdadeiras latrinas. É fato que o rock nunca vai morrer, pois tem gente fazendo música de verdade nas garagens e no underground. Porém não vamos deixar que mais e mais pessoas tenham a impressão que ele está agonizando.
E, se não conseguirmos salvar o rock, vamos dar a ele, pelo menos, uma morte menos sofrida, mostrando que nos importamos com ele.
Pelo bem da boa música.
momento marketing imundo: visite: http://buraco.blogger.com.br e ajude o roquenrou.
quinta-feira, novembro 18, 2004
amigo oculto!
Deixa eu falar, antes que eu me esqueça: tô dentro do Amigo Oculto Virtual, organizado pela Marina (o link dela está aí do lado, se eu pusesse o link aqui ninguém ia perceber se não passasse o mouse em cima), e é o seguinte: quem me tirar, que capriche no meu presente (isso não é uma garantia que eu vá caprichar no de quem me tirou).
Pode ser algo que me faça feliz, como um vale-férias ou um cabeçote da Marshall, ou pode ser algo que eu mereça, como uma tortada na cara ou um vírus que formate o meu interfone.
Certo? Certo.
Pode ser algo que me faça feliz, como um vale-férias ou um cabeçote da Marshall, ou pode ser algo que eu mereça, como uma tortada na cara ou um vírus que formate o meu interfone.
Certo? Certo.
segunda-feira, novembro 15, 2004
NÃO QUERO COMENTÁRIOS NESTE POST
A vida é feita de momentos. Uns bons, outros nem tanto, mas são momentos, realmente. E, dependendo da situação, nos fragilizamos um pouco, e acabamos dando a entender que fizemos promessas que, por causa de certas circunstâncias, não poderemos cumprir. Até por causa de um sentimento verdadeiro, mas com palavras ditas em horas erradas. Às vezes muito tarde.
E, infelizmente, acabamos machucando as pessoas que não queremos machucar, e acabamos nos machucando muito também. E essas feridas demoram pra cicatrizar. Sabendo-se que são ferimentos demorados de ser curados, por que às vezes cutucamos a ferida pra ela sangrar de novo?
O tempo é a melhor coisa pra amenizar as coisas. Cada um segue o seu caminho, com suas idéias, separados. E, quem sabe, até pela convergência de nossos ideais, não possamos nos encontrar no futuro e dizer um "oi" sem ressentimentos, sem aquele sorriso meia boca, amarelo.
É isso. E CHEGA de sentimentalismos, este blog não é novela das oito.
Não, NADA vai me atrapalhar. Nada mesmo.
sexta-feira, novembro 12, 2004
é amiguinhos, como ninguém é de ferro e eu mereço, amanhã de noite poderei ser localizado em algum local com altitude zero, ou seja, praia. E vou ver se não penso muito na morte do Arafat (é, eu fiquei triste mesmo com isso) e nas barbáries que vão se seguir contra o povo palestino daqui em diante.
Eu ia colocar o link do buraco e o button do concurso em que me inscrevi agora há pouco, mas estou com preguiça de mexer no template agora.
ps: qualquer semelhança com posts de quem não está nem um pouco inspirado NÃO é mera coincidência.
Eu ia colocar o link do buraco e o button do concurso em que me inscrevi agora há pouco, mas estou com preguiça de mexer no template agora.
ps: qualquer semelhança com posts de quem não está nem um pouco inspirado NÃO é mera coincidência.
quarta-feira, novembro 10, 2004
sexta-feira, novembro 05, 2004
bem que a vó disse
Primeiro, o Fidel toma um tombo. Depois, Arafat fica doente. Na sequência, o Serra ganha a eleição em São Paulo. E Bush se reelege.
Vou correndo pra Universal comprar uma vaga no céu, porque o mundo tá acabando! Fodeu!
Vou correndo pra Universal comprar uma vaga no céu, porque o mundo tá acabando! Fodeu!
sexta-feira, outubro 29, 2004
De hipócrita e demagogo já chega o Serra
O pessoal adora cuspir no prato em que come.
Reportagem que acabei de pegar no Globo Online:
Mercado pirata de PCs respondeu por 70% das vendas em 2003
Aguinaldo Novo - O Globo
SÃO PAULO - O mercado ilegal de PCs no Brasil, aqueles que são montados por empresas que não dão nota fiscal nem garantia para o produto, engoliu 70,4% das vendas no ano passado. Se o governo não apertar a fiscalização, a participação desses clones poderá chegar a 75%, o que colocará o país na liderança do ranking mundial da pirataria, desbancando a China. Este é o resultado de uma pesquisa divulgada hoje pela Abinee, que procurou mapear o prejuízo das empresas legais e apresentar propostas ao governo.
De acordo com a pesquisa, só no ano passado o volume de impostos que deixaram de ser recolhidos com a pirataria de componentes e a venda sem nota fiscal chegou a R$ 1,5 bilhão. Com a venda dos produtos piratas perde também o próprio consumidor, que corre o risco de levar para casa produtos de péssima qualidade e sem garantia.
De acordo com a pesquisa, além de usar programas piratas, a maior parte dos montadores desse tipo de equipamento recorre à compra de equipamentos contrabandeados. A pesquisa mostra que no caso de equipamentos óticos o mercado ilegal é de até 70%. Isso acaba se refletindo nos preços. Em média, a diferença de preços entre um PC clonado e um legalmente registrado é de até 41%.
Porra! Odeio esse pessoal tendencioso. Acabar com a pirataria, além de acabar com um monte de postos de emprego (informais, eu sei, mas onde se acha emprego formal nesse país?) sem mudar leis tributárias e sem incentivo à economia, não vai consertar o Brasil.
Será que esse pessoal da internet brasileira não entende que são esses "PCs clonados" que dão emprego pra eles? Sem eles o povo não teria como acessar a internet?
O Brasil é um raro fenômeno mundial na indústria da informática, onde as classes C e D têm acesso a um computador e à Internet graças a esses "computadores clonados".
Por que o governo não diminui a carga tributária sobre importação legal de peças de computador? E sobre a própria venda dos computadores? Assim os PCs de marca seriam mais baratos e todos ficariam felizes.
Ah, não, o Brasil não pode crescer. Tem a meta de inflação do FMI pra ser cumprida. Esqueci.
E quem não entendeu nada, NÃO ENTENDA COMO OFENSA, mas saia da frente da TV e estude um pouco pra entender os fatos e factóides da economia brasileira.
Reportagem que acabei de pegar no Globo Online:
Mercado pirata de PCs respondeu por 70% das vendas em 2003
Aguinaldo Novo - O Globo
SÃO PAULO - O mercado ilegal de PCs no Brasil, aqueles que são montados por empresas que não dão nota fiscal nem garantia para o produto, engoliu 70,4% das vendas no ano passado. Se o governo não apertar a fiscalização, a participação desses clones poderá chegar a 75%, o que colocará o país na liderança do ranking mundial da pirataria, desbancando a China. Este é o resultado de uma pesquisa divulgada hoje pela Abinee, que procurou mapear o prejuízo das empresas legais e apresentar propostas ao governo.
De acordo com a pesquisa, só no ano passado o volume de impostos que deixaram de ser recolhidos com a pirataria de componentes e a venda sem nota fiscal chegou a R$ 1,5 bilhão. Com a venda dos produtos piratas perde também o próprio consumidor, que corre o risco de levar para casa produtos de péssima qualidade e sem garantia.
De acordo com a pesquisa, além de usar programas piratas, a maior parte dos montadores desse tipo de equipamento recorre à compra de equipamentos contrabandeados. A pesquisa mostra que no caso de equipamentos óticos o mercado ilegal é de até 70%. Isso acaba se refletindo nos preços. Em média, a diferença de preços entre um PC clonado e um legalmente registrado é de até 41%.
Porra! Odeio esse pessoal tendencioso. Acabar com a pirataria, além de acabar com um monte de postos de emprego (informais, eu sei, mas onde se acha emprego formal nesse país?) sem mudar leis tributárias e sem incentivo à economia, não vai consertar o Brasil.
Será que esse pessoal da internet brasileira não entende que são esses "PCs clonados" que dão emprego pra eles? Sem eles o povo não teria como acessar a internet?
O Brasil é um raro fenômeno mundial na indústria da informática, onde as classes C e D têm acesso a um computador e à Internet graças a esses "computadores clonados".
Por que o governo não diminui a carga tributária sobre importação legal de peças de computador? E sobre a própria venda dos computadores? Assim os PCs de marca seriam mais baratos e todos ficariam felizes.
Ah, não, o Brasil não pode crescer. Tem a meta de inflação do FMI pra ser cumprida. Esqueci.
E quem não entendeu nada, NÃO ENTENDA COMO OFENSA, mas saia da frente da TV e estude um pouco pra entender os fatos e factóides da economia brasileira.
quarta-feira, outubro 27, 2004
existencialismos à parte, mas...
Discussão que ocorreu tempos atrás:
Minha mãe: Você não vai conseguir mudar o mundo.
Eu: Eu sei disso.
Minha mãe: Então porque você age dessa maneira?
Eu: Eu só quero mudar a minha própria vida. Porém, se todos também mudarem suas vidas, O MUNDO MUDA!
Minha mãe: ?
Eu: É, o mundo são as pessoas.
Minha mãe: Ahn, é verdade.
sem claque, por favor
Minha mãe: Você não vai conseguir mudar o mundo.
Eu: Eu sei disso.
Minha mãe: Então porque você age dessa maneira?
Eu: Eu só quero mudar a minha própria vida. Porém, se todos também mudarem suas vidas, O MUNDO MUDA!
Minha mãe: ?
Eu: É, o mundo são as pessoas.
Minha mãe: Ahn, é verdade.
sem claque, por favor
sábado, outubro 23, 2004
tanto faz
EU SEI que as coisas vão dar certo pra mim. EU SEI que, do jeito que estou planejando, no médio prazo eu vou conseguir o que eu quero.Mas eu não consigo esperar, simplesmente, e volto a ficar puto! E faço uma cagada atrás da outra, que vão me prender ainda mais nesse mundinho que EU MESMO criei, e agora luto pra sair dele.
Será que esse é um problema que só eu tenho?
Será que esse é um problema que só eu tenho?
sábado, outubro 16, 2004
a comédia da vida corporativa
Reunião de urgência, eu já estou me acostumando a ter meus finais de semana fodidos por terceiros. Uma ponte rolante (um negócio MUITO pesado, mesmo) soltou do trilho e quase caiu em cima do pessoal.
Na sala: um técnico da firma contratada pra dar manutenção na ponte, o gerente, o diretor, o engenheiro que construiu o prédio e eu, da manutenção da fábrica, que nem sei porque deveria estar lá.Quando lá pelas tantas o pessoal já tinha esbravejado e falado que não tinha culpa e que o outro fez merda, o técnico da firma contratada vira e diz o seguinte:
- O problema é que o prédio está afundando.
O engenheiro, um homem estudado e culto, que é claro ganhou uma grana pra construir o referido prédio, olha pro técnico fixamente e dispara:
- Afundando está o RABO DA SUA MÃE.
O gerente põe a mão na cara, o diretor faz sinal de negação com a cabeça, o técnico olha assustado mas não diz nada...
... e eu quase caio da cadeira de tanto dar risada. Acho que foi a melhor gargalhada que eu dei na semana.
Quando termino de rir, todo mundo está olhando pra mim, fazendo o mesmo sinal de negação com a cabeça. Até o engenheiro.
Sinceramente, no meu trabalho, não dá pra levar as coisas muito a sério.
Na sala: um técnico da firma contratada pra dar manutenção na ponte, o gerente, o diretor, o engenheiro que construiu o prédio e eu, da manutenção da fábrica, que nem sei porque deveria estar lá.Quando lá pelas tantas o pessoal já tinha esbravejado e falado que não tinha culpa e que o outro fez merda, o técnico da firma contratada vira e diz o seguinte:
- O problema é que o prédio está afundando.
O engenheiro, um homem estudado e culto, que é claro ganhou uma grana pra construir o referido prédio, olha pro técnico fixamente e dispara:
- Afundando está o RABO DA SUA MÃE.
O gerente põe a mão na cara, o diretor faz sinal de negação com a cabeça, o técnico olha assustado mas não diz nada...
... e eu quase caio da cadeira de tanto dar risada. Acho que foi a melhor gargalhada que eu dei na semana.
Quando termino de rir, todo mundo está olhando pra mim, fazendo o mesmo sinal de negação com a cabeça. Até o engenheiro.
Sinceramente, no meu trabalho, não dá pra levar as coisas muito a sério.
quinta-feira, outubro 14, 2004
sai fora murphy
Eu costumo dizer que me sinto preso, me sinto mesmo, pra que vou mentir? Mas essa prisão fui eu mesmo quem criou. Isso eu percebi já faz um tempo, e tem coisas que é difícil pra gente se livrar.
Mas agora eu vejo as coisas com um olhar diferente. Já posso fazer planos. Me sinto como um preso sim, mas como um preso que sabe que vai ser solto. Que sabe o dia em que será solto, sabe que este dia está chegando. E foca todas as suas energias nisso: nos planos, nas idéias, enfim, no que vai fazer quando sair da sua prisão.
O presente já não importa mais tanto quanto esse plano. O passado serve de inspiração pra não fazer sempre as mesmas coisas.
E, em muito tempo, eu posso finalmente dizer que me sinto um pouco feliz, aquele sorrisinho meia boca, mas sim, eu vejo uma pequena esperança. Pequena, mas real.
E só depende de mim mesmo pra que essa esperança se torne realidade.
Mas agora eu vejo as coisas com um olhar diferente. Já posso fazer planos. Me sinto como um preso sim, mas como um preso que sabe que vai ser solto. Que sabe o dia em que será solto, sabe que este dia está chegando. E foca todas as suas energias nisso: nos planos, nas idéias, enfim, no que vai fazer quando sair da sua prisão.
O presente já não importa mais tanto quanto esse plano. O passado serve de inspiração pra não fazer sempre as mesmas coisas.
E, em muito tempo, eu posso finalmente dizer que me sinto um pouco feliz, aquele sorrisinho meia boca, mas sim, eu vejo uma pequena esperança. Pequena, mas real.
E só depende de mim mesmo pra que essa esperança se torne realidade.
sábado, outubro 09, 2004
...
A heart that’s full up like a landfill, a job that slowly kills you, bruises that won’t heal
You were so tired, happy, bring down the government, they don’t, they don’t speak for you...
I’ll take the quiet life, a handshake of carbon monoxide
No alarms and no surprises, no alarms and no surprises
No alarms and no surprises...
Silent, silent
This is my final fit, my final bellyache with
No alarms and no surprises, no alarms and no surprises, no alarms and no surprises, please...
Such a pretty house, such a pretty garden
No alarms and no surprises, no alarms and no surprises...
No alarms and no surprises, please...
You were so tired, happy, bring down the government, they don’t, they don’t speak for you...
I’ll take the quiet life, a handshake of carbon monoxide
No alarms and no surprises, no alarms and no surprises
No alarms and no surprises...
Silent, silent
This is my final fit, my final bellyache with
No alarms and no surprises, no alarms and no surprises, no alarms and no surprises, please...
Such a pretty house, such a pretty garden
No alarms and no surprises, no alarms and no surprises...
No alarms and no surprises, please...
terça-feira, outubro 05, 2004
Futucando as catacumbas
A mídia necrófila e necrófaga curte comer pedacinhos de defunto pop fritinhos com cerveja até começar a apodrecer e sair coró, aí eles largam de lado.
Quem sou eu pra dizer alguma coisa no meio de tanta gente influente e inteligente (não, sei que meus links não são sublinhados, mas dessa vez não tem links) do mundo blogueiro, mas se não me engano o Renato Russo já morreu. E o Kurt se matou.
E suas catacumbas são reviradas pela indústria fonográfica.
Quando você está vivo e faz coisas boas, ou não, tudo bem. Mas depois que bateu com as dez, até aquela música feita pro cachorro da vizinha da tia do cunhado do irmão da prima do coleguinha de escola vira uma COMPOSIÇÃO INÉDITA. E vende pra porra.
Caralho, deixem os caras descansarem em paz. Relembrar o que foi lançado em vida até é bom (dentro de certos parâmetros), mas aquela gravação feita com gravador de minitape escondido debaixo da privada durante um banho gelado pra curar bebedeira, pode deixar na gaveta de baixo, embaixo das meias.
Ah. Não falei do John Lennon porque provavelmente eu iria apanhar depois de postar isso. E, nem teria por que falar, ele é um defunto respeitável. (Aqui tem links, procurem e cliquem)
Ah. 2: Alguém lembra dos Mamonas Assassinas?
Obs: para visualizar melhor alguns trechos deste post é necessário ativar a opção IRONIA MODE ON em "ferramentas" e "opções da internet" do seu browser. Ou entendam como quiserem, acho que estamos num país livre.
Quem sou eu pra dizer alguma coisa no meio de tanta gente influente e inteligente (não, sei que meus links não são sublinhados, mas dessa vez não tem links) do mundo blogueiro, mas se não me engano o Renato Russo já morreu. E o Kurt se matou.
E suas catacumbas são reviradas pela indústria fonográfica.
Quando você está vivo e faz coisas boas, ou não, tudo bem. Mas depois que bateu com as dez, até aquela música feita pro cachorro da vizinha da tia do cunhado do irmão da prima do coleguinha de escola vira uma COMPOSIÇÃO INÉDITA. E vende pra porra.
Caralho, deixem os caras descansarem em paz. Relembrar o que foi lançado em vida até é bom (dentro de certos parâmetros), mas aquela gravação feita com gravador de minitape escondido debaixo da privada durante um banho gelado pra curar bebedeira, pode deixar na gaveta de baixo, embaixo das meias.
Ah. Não falei do John Lennon porque provavelmente eu iria apanhar depois de postar isso. E, nem teria por que falar, ele é um defunto respeitável. (Aqui tem links, procurem e cliquem)
Ah. 2: Alguém lembra dos Mamonas Assassinas?
Obs: para visualizar melhor alguns trechos deste post é necessário ativar a opção IRONIA MODE ON em "ferramentas" e "opções da internet" do seu browser. Ou entendam como quiserem, acho que estamos num país livre.
domingo, outubro 03, 2004
Aqui é o meu barraco, sintam-se em casa
É engraçado como no mundinho real é super fácil da gente ser esquecido.É só você ficar com o tempo muito ocupado, ou ir morar longe, pras pessoas, aos poucos, te tirarem de seus planos. Não raro chegamos depois de um tempo, ninguém está na casa e nos contentamos com a televisão e os velhos discos, empoeirados e cheios de riscos.
Aqui na internet não, temos nossos blogs, apês da CDHU virtuais onde recebemos nossos miguxos e até rola uma bebedeira. O MSN é como o trailer de lanches onde o pessoal se encontra pra trocar idéia, a qualquer hora do dia.
Eu tinha, ou achava que tinha, um monte de coisa pra escrever nesse post. Mas acontece que eu esqueci tudo, algumas coisas sem querer, e algumas coisas de propósito mesmo.Acho que vou me concentrar um pouco no fato de estar vivo.
Sem felicidade. Mas sem tristeza. Estou vivo e ainda consigo pensar, apenas isso. Minha mente não anda tão absorta nas mesmas coisas de sempre.
E já é um bom começo. Ou final, sei lá.
Aqui na internet não, temos nossos blogs, apês da CDHU virtuais onde recebemos nossos miguxos e até rola uma bebedeira. O MSN é como o trailer de lanches onde o pessoal se encontra pra trocar idéia, a qualquer hora do dia.
Eu tinha, ou achava que tinha, um monte de coisa pra escrever nesse post. Mas acontece que eu esqueci tudo, algumas coisas sem querer, e algumas coisas de propósito mesmo.Acho que vou me concentrar um pouco no fato de estar vivo.
Sem felicidade. Mas sem tristeza. Estou vivo e ainda consigo pensar, apenas isso. Minha mente não anda tão absorta nas mesmas coisas de sempre.
E já é um bom começo. Ou final, sei lá.
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