domingo, novembro 28, 2004

feliz dia de hoje...

Quantas vezes a gente não faz promessas de ano novo? Promessas, pra nós mesmos, às vezes pros outros... e não cumpriu?

Há tempos eu fiquei cético em relação a datas comemorativas. Principalmente nessa época do ano. Fim de ano, Natal chegando e o pessoal comprando presentes, no dia 25 todo mundo se abraçando e se beijando, e quando vira o ano vira tudo a mesma falsidade de sempre. Principalmente se você passa essas datas com a família. Muitos - como eu - têm uma família, digamos, "problemática".

Por isso que neste fim de ano não vou prometer nada. Não vou jurar, não vou esperar, não vou tentar mudar. Até porque mudança não tem hora pra acontecer.

Vou é fazer o que há tempos faço nessa época: colocar a mochila nas costas e sumir. Ir pra algum lugar desconhecido. Pegar um ônibus na rodoviária e entrar, sem me importar com o destino.

Algum lugar novo, longe, onde as pessoas desconhecidas confraternizam de verdade os votos de coisas melhores pra vida.

segunda-feira, novembro 22, 2004

O rock não vai morrer. Vão é matar o rock.

Por todos os lados eu ouço muita gente dizendo que "o rock já era" e coisa e tal. Essas palavras geralmente vêm de gente que realmente gosta do som, curte boa música. Porém... até que ponto elas estão certas?

O rock virou moda, isso é fato. Banalizaram e achincalharam com toda a cena musical, e é claro que o rock não podia ficar de fora, e eu não vou citar nomes de bandas aqui porque é dispensável, quem sabe tá careca de saber o que é uma merda e o que não é. Infelizmente cerca de 75% da programação das emissoras mais ouvidas (na madrugada esta proporção cai bastante, pra cerca de uns 45%) é uma bosta.

E o que nós, os amantes do rock and roll, fazemos? Só desligar o rádio, colocar um CD, adianta? Será que não seria interessante perturbar um pouco essas ditas "rádios roque" com e-mails, cartas, telefonemas, sinais de fumaça ou o que o valha, pra eles verem que boa parte da audiência não está satisfeita? Que eles só tocam o óbvio, e o óbvio é, muitas vezes, dispensável?

Tá bom. Podem até dizer que não vai dar em nada. E eu concordo, a probabilidade de dar algum resultado é baixa. Mas, se podemos fazer alguma coisa, se podemos tentar, por que não?

Vá. Gaste um pouco do seu tempo, envie um e-mail, fale das bandas que conhece e que gosta. Fale mal das merdas que fazem de seus ouvidos verdadeiras latrinas. É fato que o rock nunca vai morrer, pois tem gente fazendo música de verdade nas garagens e no underground. Porém não vamos deixar que mais e mais pessoas tenham a impressão que ele está agonizando.

E, se não conseguirmos salvar o rock, vamos dar a ele, pelo menos, uma morte menos sofrida, mostrando que nos importamos com ele.

Pelo bem da boa música.

momento marketing imundo: visite: http://buraco.blogger.com.br e ajude o roquenrou.

quinta-feira, novembro 18, 2004

amigo oculto!

Deixa eu falar, antes que eu me esqueça: tô dentro do Amigo Oculto Virtual, organizado pela Marina (o link dela está aí do lado, se eu pusesse o link aqui ninguém ia perceber se não passasse o mouse em cima), e é o seguinte: quem me tirar, que capriche no meu presente (isso não é uma garantia que eu vá caprichar no de quem me tirou).

Pode ser algo que me faça feliz, como um vale-férias ou um cabeçote da Marshall, ou pode ser algo que eu mereça, como uma tortada na cara ou um vírus que formate o meu interfone.

Certo? Certo.


segunda-feira, novembro 15, 2004

NÃO QUERO COMENTÁRIOS NESTE POST

Pra alguém que, certamente, chegou ou vai chegar até aqui.

A vida é feita de momentos. Uns bons, outros nem tanto, mas são momentos, realmente. E, dependendo da situação, nos fragilizamos um pouco, e acabamos dando a entender que fizemos promessas que, por causa de certas circunstâncias, não poderemos cumprir. Até por causa de um sentimento verdadeiro, mas com palavras ditas em horas erradas. Às vezes muito tarde.

E, infelizmente, acabamos machucando as pessoas que não queremos machucar, e acabamos nos machucando muito também. E essas feridas demoram pra cicatrizar. Sabendo-se que são ferimentos demorados de ser curados, por que às vezes cutucamos a ferida pra ela sangrar de novo?

O tempo é a melhor coisa pra amenizar as coisas. Cada um segue o seu caminho, com suas idéias, separados. E, quem sabe, até pela convergência de nossos ideais, não possamos nos encontrar no futuro e dizer um "oi" sem ressentimentos, sem aquele sorriso meia boca, amarelo.

É isso. E CHEGA de sentimentalismos, este blog não é novela das oito.


Não, NADA vai me atrapalhar. Nada mesmo.

sexta-feira, novembro 12, 2004

é amiguinhos, como ninguém é de ferro e eu mereço, amanhã de noite poderei ser localizado em algum local com altitude zero, ou seja, praia. E vou ver se não penso muito na morte do Arafat (é, eu fiquei triste mesmo com isso) e nas barbáries que vão se seguir contra o povo palestino daqui em diante.

Eu ia colocar o link do buraco e o button do concurso em que me inscrevi agora há pouco, mas estou com preguiça de mexer no template agora.

ps: qualquer semelhança com posts de quem não está nem um pouco inspirado NÃO é mera coincidência.

sexta-feira, novembro 05, 2004

bem que a vó disse

Primeiro, o Fidel toma um tombo. Depois, Arafat fica doente. Na sequência, o Serra ganha a eleição em São Paulo. E Bush se reelege.

Vou correndo pra Universal comprar uma vaga no céu, porque o mundo tá acabando! Fodeu!