domingo, fevereiro 19, 2012

Transcendental

E quem diria que, ao terminar Física, não teria mais vontade de destruir o mundo?
Mundo este miserável, que nunca me pertenceu, e que nunca me teve. Não sou um mísero verso em um livro revolucionário.
Eu, miserável na minha existência como humano, mas não como ser pensante. E quem diria, Marx, Tesla, Aristóteles, que iríamos nos encontrar? Chico e Bukowski, que poderíamos tomar um gole de sabedoria infinita marejada a destilado?
Quem diria que não seria mais necessária a coexistência idiossincrática da classe C que insiste em viver nos supermercados da vida e nos escrotórios, atrás de algo que nunca lhes pertenceu? Perene, voando por sobre as nuvens que, em nossos dias miseráveis de folga, insistimos em dar formas?
Quem???
Liberto das suas amarras, te convido a vir aqui, subir, comigo, onde ninguém, a não ser os pássaros e os jatos, ousaram visitar. De onde posso, finalmente, ver, sentir e dizer, não quero e não preciso mais de você.

Pura, simples e minimalistamente telepata. Sem mais querer sacudir o mundo.

Mas... pra que dizer, tentar falar e escrever?

A fonética e a gramática já ficaram pra trás!

Ah... porra de simbologia antiquada!!!!!!