terça-feira, janeiro 25, 2005

afinal... pra que tudo isso?

Eu poderia escrever muita coisa aqui hoje, poderia escrever sobre a chuva, sobre minhas idéias, sobre os mortos do outro lado do mundo ou o que me viesse na telha. Poderia escrever sobre tudo e sobre nada.

Mas sabe quando você não está mal, pelo contrário... mas se sente meio perdido? Como num tipo de crise existencial (sim, quem somos e de onde viemos e blábláblá), começa a refletir e a pensar e fica mais confuso, e se afunda no meio dessa confusão, e não consegue mais pensar, e enfim descobre não saber o que quer da vida, perdidão mesmo... é estranho... escrever rápido e sem muitas interrupções tipo um brainstorm?

Eu só queria um pouco de paz, sabem? Queria que certas pessoas entendessem de uma vez por todas que eu já cresci bastante pra decidir o que é bom ou ruim pra mim e foda-se o resto do mundo. Isso mesmo, foda-se, que se dane o que vão pensar, "ahhh, eu tinha uma expectativa tão grande de você", "você enchia nossa bola", "você era nossa esperança", serão apenas palavras jogadas ao vento fazendo vibrar ondas sonoras que alimentam os axiomas da teoria do Caos.

É só isso que eu peço. Quero um pouco de confusão, sim. Mas a confusão que me traga, de vez por todas, a paz que eu quero, e deixe longe a paz que eu não quero.

me abrace e me dê um beijo, faça um filho comigo, mas não me deixe sentar na poltrona no dia de domingo, procurando novas drogas de aluguel nesse vídeo coagido, é pela paz que eu não quero seguir admitindo... o rappa - minha alma (a paz que eu não quero)

Nenhum comentário: